Elcana
era um crente comum. Como de costume na época, possuía duas esposas: Ana e
Penina. Entre essas duas mulheres, no entanto, havia diferenças latentes.
Penina era alegra, realizada e mãe. Já Ana, era infeliz, triste, amargurada de
alma e estéril. Ana foi substituída por Penina para que seu marido pudesse ter
herdeiros, de acordo com o código de Hamurabi.
A
época, aparentemente, Elcana teria todos os motivos para amar mais a Penina do
que Ana, afinal, que homem gosta de ter ao seu lado uma mulher chorona, infeliz
e que vive reclamando da própria sorte.
Mas
não era isso que acontecia. Sempre que Elcana ia oferecer seus sacrifícios,
dava presentes a Penina e a seus filhos, mas a Ana ele dava uma porção mais
excelente.