08/10/2010

Será que temos uma boa razão para acreditarmos que Deus existe?


No século I, Paulo escreveu aos pagãos que não conheciam o Deus do Judaísmo e do Cristianismo:

Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens, que detêm a verdade em injustiça.
Porquanto o que de Deus se pode conhecer neles se manifesta, porque Deus lho manifestou.
Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder, como a sua divindade, se entendem, e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis;
Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu”
(Romanos 1:18-21)

Nesse versículo Paulo declara que a existência de Deus não é somente evidente, mas também que os que não a percebem são tolos. Esse versículo lança luz a um debate antigo e, ao mesmo tempo, atual: ´DEUS EXISTE?



Hoje, muitos homens se têm levantado tentando convencer que Deus não existe e que o próprio universo e as leis da Física conseguem, por si mesmos, explicar todos os aspectos da vida na Terra.

Mas será mesmo assim?

Para Paulo, aqueles que não percebem a existência de Deus, além de estúpidos, estão fadados a se tornar cada vez mais ignorantes, com mentes cauterizadas. Segundo o Salmo 14:1, aqueles que negam a existência de Deus são tolos.

Contudo, será possível provar a existência de Deus?

Hoje existem duas razões básicas para se negar ou desconsiderar a necessidade de “provar a existência ou inexistência de Deus. A primeira razão é de ordem filosófica, pois a Filosofia dos séculos XIX e XX bateram o martelo afirmando que ninguém é capaz de provar algo além do “metafísico”, ou seja, além daquele que podemos perceber.

Alguns pensadores defendiam essa tese já no século XVIII, como Immanuel Kant e Ludwig Wittgenstein, no século passado. Aquele argumenta que a razão só pode provar aquilo que pertence ao mundo da percepção dos sentidos. Para ele, passar desse limite leva ao erro. Já Wittgenstein, defendia que a própria linguagem não é capaz de tratar do que se encontra além de nossa percepção. Para ele Deus e religião são assuntos que transcendem a linguagem.

A segunda objeção à necessidade de provar a existência de Deus é teológica e se baseia na convicção de muitos cristãos de que na ambição de provar a existência de Deus reside um erro moral.

Karl Barth, teólogo cristão do século XX, dizia que a única maneira de conhecer Deus é por meio da revelação. Para ele, todo conhecimento a respeito de Deus deve ter origem no próprio Deus, e não na razão humana.

Contudo muitos autores seguiram na busca de argumentos que comprovassem a existência de ELOIM. Uns por meio do argumento dedutivo (é o pensamento matemático: ninguém coloca em dúvida uma prova matemática. Pelo pensamento dedutivo, DEUS TEM EXISTIR, ou seja, todas as coisas provam que ELE existe). Outros, pelo pensamento indutivo diziam que assim como não é possível provar que todas as moléculas de água têm dois átomos de hidrogênio e um átomo de oxigênio, mas existem evidências fortíssimas que o comprovam, não é possível provar que Deus existe, mas existem FORTES EVIDÊNCIA DE SUA EXISTÊNCIA.

Existem, atualmente, dois motivos bastante usados para se explicar a existência de Deus. O argumento teleológico é um. A palavra teleológico vem do grego e significa “propósito”. Por esse argumento, a natureza, a forma com o universo de comporta afirma que somente um Projetista muito inteligente poderia tê-lo criado. Esse argumento foi defendido por teólogos como Constantino, Platão, Aristóteles, Justino, o Mártir, Tertuliano, Lactâncio, Agostino e o próprio Judaísmo no Salmo 19:1. Segundo esse argumento a ordem e a grandeza do universo provam a existência do Grande Designer.

Outro argumento também bastante aceito é o Cosmológico, que foi proposto na Idade Média e dizia que o simples fato de o Universo Existir em toda a sua excelência já prova a existência de Deus. Esse pensamento foi defendido por Aristóteles e reforçado Tomás de Aquino, que criou o argumento moral, afirmando que os homens nascem com a vontade (necessidade) de buscar por Deus e que essa simples vontade era uma demonstração do objetivo de Deus ao nos criar: voltarmo-nos para ele.

Eu, particularmente, acredito que não há necessidade de se provar ou não a existência de Deus. Ele já se prova por si só. Deus se faz  real em cada um de nós que já tivemos experiência pessoal com Ele e andamos em sua companhia na fé em SUA PALAVRA: A BÍLIA SAGRADA. Fico com o que Jó disse: “Antes te conhecia de ouvir falar. Agora o conheço de contigo andar”.

Paz e Graça sobre a sua vida.

Por Anderson Cruz

2 comentários:

Alberto Couto Filho disse...

Anderson, amado irmão

Claro que Deus existe!
Não fosse Ele você não estaria agenciando mudanças através do Ensino; Não estaria desenvolvendo as pessoas que o buscam como ensinador; Não estaria catalizando excelentes resultados, oriundos das interações entre vc e seus alunos.
Não fosse Deus eu não estaria comentando neste seu esplêndido espaço virtual.
Tanto Ele existe que vou Lhe fazer uma oração para que você prossiga esclarecendo, orientando e edificando os seguidores so Servo e Líder.
Para Ele, nEle - tudo é dEle.
Seu conservo em Cristo.

Ps: Se eu fosse voce compraria o livro daquele seu amigo. Vc vai gostar muito.

Anônimo disse...

Sim. Mas isso não quer dizer que o Deus que criou o Universo e tudo o mais seja esse idiota do Jeová da Biblia, ou o Ala dos mulçumanos, ou qualquer um dos deuses que os humanos conhecem.